quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Por que temos essa cara?!

Que o brasileiro é miscigenado, é algo que se vê. Mas quanto? Em que proporção? Ainda no império, a mistura de etnias costumava horrorizar os europeus que desembarcavam aqui. Na época, influenciados pelas teorias raciais, eles viam na miscigenação uma ameaça de degeneração de todas as raças que viviam no país. Hoje, os biólogos já descartaram o próprio conceito de raça. Os pesquisadores sabem que há tantas variações genéticas em um grupo com traços físicos em comum que a noção de raça perdeu seu sentido – o rastreamento da herança genética é feito por meio de análise do DNA.
No Brasil, o principal mapeamento de nossos mais de 500 anos de miscigenação é comandado pelo geneticista Sérgio Danilo Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais. Após pesquisar mais de 300 amostras genéticas de brasileiros de diversas regiões do país, isolando os traços praticamente inalteráveis transmitidos de pai e mãe para filho e filha durante séculos, os pesquisadores mineiros tiveram algumas surpresas.
A primeira foi a diferença entre a carga genética dos antepassados paternos e maternos. Enquanto a maioria das linhagens paternas dos brasileiros brancos é de origem européia (cerca de 90%), grande parte das linhagens maternas é de origem ameríndia e africana (cerca de 60%). Ou seja: a maioria tem traços europeus herdados dos antepassados masculinos e traços índigenas e africanos herdados da mãe. A ciência comprova que o colonizador europeu não se fez de rogado em ter uma prole numerosa com escravas e nativas.
A segunda surpresa está relacionada à falta de relação entre a cor da pele e a origem genética dos brasileiros. “A cor, no país, diz pouco sobre a origem de uma pessoa”, diz Sérgio Pena. “Cerca de dois terços das amostras genéticas de pessoas de cor branca não eram de origem européia.” Esses dados revelam que, no Brasil, a classificação de pessoas pelo aspecto físico é inútil, já que, geneticamente, muitos brancos podem ser considerados negros... e muitos negros podem ser considerados brancos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Chegada

A chegada dos portugueses ao Brasil proporcionou que o país ficasse cheio de novas culturas "transparentes" que deixaram seus costumes aparecerem e influenciarem a nova população brasileira. Portugal não ficou atenta que susas leis poderiam ser cumpridas na sede mas não na filial. Esse é mais um dos motivos do nascimento do jeitinho de passar por cima de ordens que não favorecem a pessoa

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A miscigenação

O jeitinho brasileiro está presente nos momentos do dia a dia de todos nós... pessoas que fazem "macaco(roubam energia)" por assim dizer estão dando o seu jeito de economizar, é claro que não é só no Brasil que as pessoas roubam energia! se for por isso seria jeitinho chinês de ser, jeitinho norte americano de ser... será que o tão famoso modo de viver malandro do brasileiro se espalhou pelo mundo todo? primeiro que os brasileiros são frutos de uma miscigenação incrível: índios, portugueses, holandeses, franceses, espanhóis, branco com negro, com pardo e por aí vai. segundo especialistas, essa miscigenação do povo pode ter resultado nessa esperteza brasileira de sobreviver. sendo assim, não é total culpa nossa, a fama que temos :D

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Jeito Brasileiro No Mundo Atual

Uma das frases mais usadas por nós.... pelos brasileiros é "achado não é roubado", será mesmo?
A arte do brasileiro de dar um jeitinho é nada menos que ludibriar ou passar a perna em algo que não lhe agrade, para obter lucro próprio. Nessa frase inicial há um exemplo bem claro disso: se alguem acha dinheiro numa carteira e não tem a intenção de devolver, acha que pelo fato de ter simplesmente "achado" e ninguem está aparentemente procurando, a mesma acha uma solução simples.... fica comigo mesmo. Entende?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O começo do povo brasileiro


     A colonização ‘singular‘ do Brasil ajuda a explicar aspectos da sua atual formação política e social. Na Independência do Brasil, a maior responsabilidade veio das cortes de Lisboa. As elites luso-brasileiras tinham mais afinidade com os portugueses do que com os índios e os escravos. Para a elite, não era possível reconhecer esses grupos como conterrâneos. Com a Independência, foi preciso inventar uma nação.
     A Independência do Brasil, por exemplo, é vista como a da África do Sul, uma coisa de brancos, uma colonização que, na verdade, chegou até o final porque foi um grupo de brancos que se separou da metrópole para defender seus interesses. As classes dominantes, no Brasil, não são vistas como vítimas, mas como vencedoras. Para o europeu, exemplos de colônia são a Argélia, a Índia, toda a África.